sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Homem solitário


Seus passos seguem melancólicos
Nas velhas estradas da solidão
Contando as pedras no caminho
De sua jornada tempestuosa.

Seus amores cedo se foram
Seus sonhos com o inverno congelaram
Seus tesouros foram levados com o vento
E a sua alma adoeceu e já não vive.

Bosques sombrios estão a sua frente
Os corvos se tornam belas companhias
Sussurrando doces melodias da morte
Convidando-o para a grande passagem.

domingo, 11 de novembro de 2012

O tumulo da esperança


A ti escrevo amigo
Clamando por um ultimo momento
Pois enfim, o eterno se foi.
Levando as juras com os ventos.

O destino a levou tão cruelmente
Tão amarga foi à despedida
Seus lábios já não estão vermelhos
E seus cabelos já não flutuam com a brisa.

A alma pode permanecer viva como antes
Porem, teus olhos não mais cruzará com os meus.
Teus lábios permaneceram intocados
E suas asas jamais levantarão voo novamente.

Pobre de mim amigo
Já não existo por completo
Já não compartilho daqueles doces sonhos
Já não resisto ao doce chamado da morte.

Tão tristes foram escritas essas palavras
Banhadas a lagrimas de uma alma amargurada
Quando por fim, estiver lendo esses versos.
Já estarei perto de minha amada.

Quando o eterno morre, a esperança se torna o alicerce da alma.
                                                                                                       
                                                                                                               Jean Master